quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Portugal a Quente e Frio

O fenómeno de ‘aquecimento global’, ou como agora é mais frequentemente designado ‘as alterações climáticas’, é uma das problemáticas mais mediatizadas da questão ambiental. Embora este seja um assunto que não deve ficar (nem tem ficado) no domínio das discussões entre especialistas, o muito ruído que se tem gerado à sua volta cria ambiguidades, mal entendidos e sentimentos de desconfiança que em nada abonam para uma clara definição do problema e, sobretudo, para a definição de estratégias firmes e coerentes que permitam fazer face aos desafios que se impõem no futuro a curto, médio e longo prazo.

Recentemente foi lançado mais um livro sobre a matéria. Este tem a particularidade de incidir directamente sobre o território nacional. Ainda não li, mas estou com grande curiosidade…

“Portugal a quente e frio”, de Filomena Naves e Teresa Firmino (2009), Livros d’Hoje, 314p.

Texto de apresentação:
“Há peixes tropicais a surgir na costa portuguesa. Há aves que deixaram de migrar para África e passam cá o Inverno. As amendoeiras estão a florir quase um mês mais cedo do que há 30 anos. Nas montanhas, as árvores estão a trepar para fugir ao calor. Na ilha da Madeira, os mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela chegaram, em 2004, e instalaram-se. Só não transmitem as doenças porque não estão infectados com os vírus.
Há muitas incógnitas sobre o rumo que o clima do planeta tomará. Não se sabe onde está o ponto de ruptura do equilíbrio climático. Em parte, vai depender de nós e da maior ou menor quantidade de gases com efeito de estufa que atirarmos lá para cima nas próximas décadas.
A Europa será dos continentes mais afectados e Portugal terá de enfrentar uma das maiores subidas regionais da temperatura. Há quem diga que Lisboa pode vir a ter a temperatura média actual de Rabat.”

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